**** Ponsul Desert ****

No passado Domingo regressei às "Voltinhas Domingueiras" na Devesa. Registámos muitas ausências devido a vários factores, mas mesmo assim ainda se juntaram nove BTTistas: António Cabaço, Carlos Sales, (eu) João Afonso, João Caetano, João Valente, José Luís Tavares, Nuno Eusébio, Nuno Maia e Silvério Correia.

8h 10m e lá fomos nós para os trilhos, aos comandos do A. C. o percurso foi orientado para o Ponsul com saída pela zona Industrial, e passagem pelo bairro do Barrocal
Cruzámos o bairro do Valongo, e depois da Decathlon entrámos no estradão habitual, que nos levou até à caseta dos Maxiais
Num sobe e desce constante, por vezes com bastante inclinação, lá chegámos aos Cebolais de Cima onde logo à entrada virámos à esquerda, pelas traseiras da antiga fábrica dos presuntos Lourenço
A partir daqui entrámos no "inferno" ou seja num trilho super seco com bastante "borralho"
mais parecia que estávamos a pedalar em Marrocos no Norte de África
como alguém disse "isto mais parece o Titan Deset" e não era para menos !
nunca fui (mas gostava) ao Titan Desert, nem muito menos estive em África
mas no que toca a quantidade de pó, este trilho não deve ficar atrás.
Tudo isto se deve ao facto de estarmos a atravessar, uma das maiores secas das últimas décadas

apesar de estarmos no final do Inverno, onde era suposto chover o suficiente, para que os trilhos não estivessem no estado em que estão

além desta fatalidade, estes trilhos ainda à pouco tempo foram "triturados" por máquinas florestais e respetivos camiões
no sempre polémico corte de eucaliptos, que por estes sítios nos últimos anos têm proliferado com bastante intensidade
No entanto, quem tem lucrado mais com este negócio são os proprietários dos terrenos onde os cortes têm sido feitos
Sempre a descer e em andamento moderado lá fomos percorrendo o trilho
até que fizemos uma pequena pausa para a foto de Grupo
e fotos para mais tarde recordar com a envolvência típica do local
cruzámos o rio Ponsul sobre a ponte do "Mário Soares" para de seguida subirmos aos Lentiscais
onde no bar da Associação local bebemos o cafézinho da manhã, e comemos uns bolos para repor as calorias gastas, e ao mesmo tempo trocámos uma pequena conversa
quando íamos para regressar o trilho, tivemos que reparar um furo num pneu de um companheiro, para isso foi necessário aplicar um par de tacos para que o mesmo ficasse operacional
invertemos agora a o rumo do percurso, com orientação novamente feita para o rio Ponsul
sempre por estradões, aqui e ali com alguma água, a qual apetecia transpor tal era o calor que se fazia sentir
outros bem secos, mais pareciam do final de Verão, lá passámos novamente o Ponsul
agora pela ponte que liga Castelo Branco a Malpica do Tejo, pela Nac. Nº 18-8
mais umas fotos em cima da ponte, e toca a pedalar que se faz tarde, por poucos metros pois logo à frente, virámos à esquerda
por um estradão que começou por ser em leve subida
para depois ser em brutal descida, por mais aberrante que possa parecer, pois estávamos a pedalar do Ponsul para Castelo Branco
só que durou pouco, pois na realidade tivemos que pedalar em subida, e daquelas que fazem aquecer até aqueles mais friorentos, apesar dos 25ºC que se faziam sentir
lá no cimo reagrupámos, como mandam as boas "regras" dos Bttistas para de seguida entrarmos na cidade, pelo condomínio da Sapateira, e bairro da Carapalha
onde na pastelaria "A Ministra" fizemos a habitual sossega. Despedimos-nos, e cada um seguiu para suas casas.

Acabou por ser mais uma excelente manhã de BTT. Venha a próxima !

P.S. Peço desculpa pelo atraso da publicação deste Post mas:

Domingo por tarefas domésticas não deu

Segunda por tarefas profissionais também não deu

Terça por problemas (saúde) técnicos felizmente já ultrapassados também não deu mesmo

Quarta por falta de inspiração em escrever !

Quinta foi isto o que saiu !
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Para terminar, agradeço aos Amigos deste passeio a companhia, a camaradagem, a gentileza, e o encorajamento que me facultaram, durante esta fantástica manhã. por este " Ponsul Desert "

Divirtam-se !
Até à próxima !
João Afonso.